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A casa de madeira

Do meu jardim
Colho as mais belas flores para te dar
Em um campo florido escrevo poemas pra ti
Há tempos fechei a porta para a solidão não entrar mais
Abro a porta e deixo o ar da felicidade inundar a minha casa
No silencio da noite fico a te imaginar
E a fazer planos pra nós.

Para isso foi preciso tempo
Abrí a porta e encarei o sol de frente
Vivi lado a lado com a realidade
Abracei o acaso e disse adeus ao medo.

A casa hoje está inundando de felicidade
É preciso compartilhá-la
Oferecer um pouco a alguém
Dividir a felicidade é uma extrema necessidade.