Powered By Blogger

Quando ela...

Quando ela me abraça,
sinto o mundo parar...

Quando ela me olha,
meus olhos movem-se para ela...

Quando ela sorrir,
esqueço o sofrimento do mundo...

Quando ela está do meu lado,
nao quero estar com mais niguem...

Quando ela caminha,
Tendo seguir-la pelo mesmo caminho

E quando ela me beija ...

A jangada

Doce como morango
eram os seus beijos

Macia e delicada como uma pelucia
eram seus abraços

Perigosa como uma tempestade no mar
Eram suas palavras

E fragil como uma jangada em alto mar
era eu, que sem esperiencia
afundei-me naquele mar

Raizes

Do barro eu vim
Ao barro voltarei
Um nada sou
Um nada eu serei

Amor e paz
E tudo que eu peço
Uma vida melhor
E o que eu espero

Sobre o amor

O amor
Deve ser
Cultivado aos poucos,
Sem pressa...
Com calma.
O amor nos atinge,
E quando menos esperamos,
Estamos abraçados
Transmitindo amor
Pelo calor dos corpos.

Prefiro amar-te baixinho,
Escondidinho...
Só eu e você,
Sobre a companhia do luar
E com o cantar de pássaros

Nada mais.

Uma carta (inspirado em um poema de Florbela Espanca)

Há dias espero uma carta tua
Que traga-me noticias tuas e me deixe calmo
Peço te encarecidamente que escreva-me
Uma resposta... É tudo o que peço de você

Aquele sentimento que no uniu, permanece vivo
Mas a flor que te ofereci, hoje murchou
Pois sentia falta do teu perfume

Uma carta...
Estou à espera de uma carta
Noticias tuas é o que espero ler

Uma carta...
Um mero papel
Com palavras doces como o mel.

Eu nao consigo

Não consigo pensar
Não consigo amar
Pois a tua imagem
Está a me bloquear

Não sei o que escrever
Nem sei o que dizer
Pois é a tua imagem
Que não consigo esquecer

Agora eu sei
Que tu tens a capacidade de me amar
E este fraco poema
Irei encerrar

As horas

Conto as horas pra te ver
Faltam 5 minutos
Para o dia amanhecer

Meu coração palpita excitado
Quando soube que estarei ao teu lado
Agora meu mundo melhorou
Porque ao teu lado eu estou

Estou muito contente
Por você estar presente
Demore um pouco mais
Quero sentir teu beijo ardente
Você será o meu amor eternamente

O ultimo poema

Este será o ultimo poema
Que eu escrevo pra você.
Você não merece palavras doces
Seguidas de beijos apaixonantes
Nem merece o brilho da lua
Que sempre ilumina a noite triste.

Mesmo que demore,
Passe o tempo que passar
Não escreverei mais poemas pra você!
Nem irei mais te esperar no fim das tardes
Saudades não irei sentir.
Estou quebrando a corrente dessa paixão
Quero ser livre
E respirar novos amores.

E este foi o ultimo poema
Que eu escrevi para ela.

Tudo e nada

Você é tudo para mim.
Eu quis ter tudo,
Mas fiquei com nada

Homicida

Quando entrar no metrô
Ao sair de casa
Ao deitar,
Ao levantar,
Cuidado! Pois estão querendo o seu sangue
Querem sua alma podre e imunda!
Quando estiverem cochichando
Quando estiverem atravessando a rua
Quando estiverem comendo
Fique atento!
E antes de dormir
Ore bastante
E peça perdão
Pois querem teu corpo sem alma
E você nem sabe.

A casa de madeira

Do meu jardim
Colho as mais belas flores para te dar
Em um campo florido escrevo poemas pra ti
Há tempos fechei a porta para a solidão não entrar mais
Abro a porta e deixo o ar da felicidade inundar a minha casa
No silencio da noite fico a te imaginar
E a fazer planos pra nós.

Para isso foi preciso tempo
Abrí a porta e encarei o sol de frente
Vivi lado a lado com a realidade
Abracei o acaso e disse adeus ao medo.

A casa hoje está inundando de felicidade
É preciso compartilhá-la
Oferecer um pouco a alguém
Dividir a felicidade é uma extrema necessidade.